Funcionários do Mercado Asa Branca estão fazendo uma grave denúncia contra a atual comissão de gestão, liderada pelo coordenador Alcénio Gonçalves Mabonso. Em um comunicado, eles apontam abusos de poder e um ambiente de trabalho hostil, que resultaram em um estado deficitário e descontentamento generalizado entre os colaboradores.
Desde 1º de fevereiro, quando a nova comissão assumiu, os problemas se intensificaram. Os funcionários relatam que Alcénio tem promovido perseguições e humilhações, criando conflitos laborais sem um planejamento adequado para o mercado. Além disso, os salários estão atrasados, o que inviabiliza a efetividade dos trabalhadores.
A situação se agrava com a presença de um grupo de expatriados, conhecidos como “Langas”, que têm feito cobranças desrespeitosas aos vendedores, utilizando ameaças. Os denunciantes afirmam que o trabalho anterior de reordenamento do comércio foi completamente desfeito, resultando em um ambiente caótico e insalubre.
Os funcionários também criticam a falta de comunicação e ética na gestão de Alcénio, que ignora as demandas dos colaboradores e não se reúne com a direção. Essa falta de liderança está gerando instabilidade e prejudicando a imagem do mercado.
Apesar das várias reclamações feitas à Administração Municipal, não houve resposta, levando os funcionários a se sentirem desamparados. Eles ressaltam que a gestão atual deixou o mercado em uma situação financeira crítica, marcada por dívidas e vendas ilegais de terrenos.
Diante dessa situação alarmante, os funcionários pedem a intervenção do governador Luís Nunes para restaurar a legalidade e a ordem no Asa Branca. “Não estamos bem. Precisamos de ajuda para mudar essa realidade”, afirmam os trabalhadores em busca de um ambiente mais justo e respeitoso.
