O governador de Malanje, Marcos Alexandre Nhunga, de 64 anos, tem se mostrado confiante nos rumos do desenvolvimento da província, apesar das críticas constantes à sua gestão. Em uma entrevista exclusiva, Marcos Alexandre Nhunga refutou as acusações de ineficiência e destacou os avanços em áreas-chave como infraestruturas, energia e abastecimento de água, sublinhando o compromisso do Presidente João Lourenço com a região.
“Malanje está no bom caminho, e muito do que fizemos até aqui é fruto de um engajamento pessoal do camarada presidente João Lourenço”, disse o governador, referindo-se a projetos prioritários iniciados desde a sua chegada ao cargo.
Entre os destaques apontados, Nhunga falou sobre os investimentos em asfaltamento de estradas, com foco na ligação das sedes municipais. “Já adjudicamos 275 quilómetros e, com o apoio do Ministério das Obras Públicas, adicionamos mais 165 quilómetros, o que resulta em 440 quilómetros de vias a serem asfaltadas em breve”, afirmou. Além disso, ele mencionou o progresso nas estações de tratamento de água e a melhoria da rede elétrica, especialmente nas zonas do Songo e Baixa de Cassange, com novas subestações em construção.
O governador também antecipou o início de obras fundamentais, como a construção da centralidade e do novo hospital geral de Malanje. “Malanje não tem uma centralidade moderna, nem um hospital geral à altura. Mas isso está prestes a mudar. As obras começam até junho”, garantiu, prometendo que essas iniciativas irão transformar a vida da população.
Entretanto, apesar dos avanços destacados, a realidade nas ruas de alguns bairros, como Kizanga e Catepa, permanece desafiadora. Moradores dessas zonas enfrentam condições precárias, com ruas esburacadas, falta de iluminação e carência de serviços básicos. A insatisfação é palpável, com muitos questionando o cumprimento das promessas feitas.
A situação é agravada pela escassa dotação orçamental de Malanje, que para 2025 é de mais de 259 mil milhões de kwanzas, representando apenas 0,75% do orçamento nacional. Isso gera preocupações sobre a capacidade da província em atender às crescentes necessidades da população.
As críticas à gestão de Marcos Nhunga não se limitam à oposição. Há um desconforto crescente dentro do próprio MPLA, partido ao qual pertence, após a perda de dois assentos parlamentares nas últimas eleições. Atualmente, Malanje conta com apenas três deputados, um reflexo das dificuldades de articulação política na região.
A memória coletiva da província também guarda marcas de episódios simbólicos de rejeição popular. Em 2002, durante a visita do então Presidente José Eduardo dos Santos, a população protestou violentamente, apedrejando a tribuna presidencial e impedindo o discurso do governador de então. O episódio permanece como um símbolo de resistência popular, algo que ainda ecoa nas relações entre a liderança e os cidadãos de Malanje.
Marcos Nhunga, que assumiu o governo da província vindo de Cabinda, onde também enfrentou críticas durante o seu mandato de 2019 a 2022, reconhece os desafios, mas garante que está empenhado em reverter o quadro e melhorar a qualidade de vida da população de Malanje. “Farei tudo o que estiver ao meu alcance para que a província tenha o desenvolvimento que merece”, concluiu.
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